quinta-feira, 9 de setembro de 2010


MORCEGO


Meia noite.
Ao meu quarto me recolho
Meu Deus! E este vampiro.
agora;
Na bruta ardência orgânica da sede
Modar-me. Digo
Ergo-me a tremer,
Mas corajosa
E vejo-o ainda
Circularmente sobre a minha rede! Pego um pau.
Esforços faço,
Minha alma se encontra Chego a toca-li.
Mas ....
Com sua agilidade, me toma em seus braços.
E com os caninos afiados crava em meu pescoço
Como uma vampiro que se refugia Na solidão da natureza morta
Por traz do ermos túmulos, um dia
Eu fui refugiar-me há tua porta!
Que consciência humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, á noite,
ele
Entra imperceptivelmente em nosso quarto.

Hum... Que delicia...



Bruna...

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