quinta-feira, 23 de setembro de 2010



- _ - Amiga da solidão - _ -


Meu coração grita numa dor enloquecedora, neste momento. Minha face se partindo ao meio, sinto cada gota de sangue caindo em seus pequenos fragmentos. Dor isso doí. Queima, rasga, destroí. Sinto sozinha mais uma vez. Talvez seja esse meu carma. Aqui eu me vejo, diante de uma folha de papel branco. Foi o que me restou. Um vazio que agora predomina-se em meu pensamento. Minha face fria esta marcada. Palavras distorcidas foram jogadas ao vento. Eu quero que se Foda-se.

Quero apenas me deitar e iniciar meu sono profundo. Que se passe anos ou séculos. Refugiarei-me agora na lápide fria. Eu quero o frio da noite. Os silêncios dos vivos. Quero ter a certeza das minhas escolhas, escolhas assim melhores! Meu coração acorrentado estás. Solidão infinita terei... Esperarei pelo amor proibido.. Derramarei minha primeira gota em sangue quando assim o conhece-lo. Escarlate, adocicado e quente. Rasgarei essa lembrança, o ultimo fio que restou. Minha memoria se concentra em algo. Que somente eu sou capaz de entender.

Pensamentos distantes... Que se instala e permanece.
Suas marcas ninguém esquece,paixão que aperta o coração.
Que foge da ilusão, que implora por atenção. Amiga da solidão...

Ps: Em meus textos, exprimo minha consciência revoltada

Bruna...

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